E se o homem mais poderoso do mundo fosse um monstro narcisista e egocêntrico capaz de destruir o mundo e que despreza a humanidade, mas é incrivelmente adorado por milhões?
Não, esta não é uma análise política, essa é uma análise das várias coisas que são assustadoramente relevantes na série Amazon "The Boys", que consegue em sua segunda temporada ser ainda mais sombria do que a primeira.
Esse ser todo-poderoso é Homelander, interpretado por Antony Starr. Na versão brasileira é chamado de Capitão-Pátria". Ele é o líder vestido com as estrelas e listras de uma equipe de sete “heróis” com vários superpoderes comercializados e controlados por uma empresa chamada Vought. Para o mundo exterior, esses sups são completamente honestos e exemplos da moral e dos bons costumes, mas na realidade eles variam de egoístas a incrivelmente horríveis, com a única alma pura sendo o membro mais novo do grupo, Starlight, interpretada por Erin Moriarty.
Os garotos ( The Boys) se opõem secretamente aos heróis, um grupo restrito de humanos que sabem de todas as atrocidades e crimes que os sups cometem. São liderados por Billy Butcher (Karl Urban) que logo no início recruta Hughie Campbell (Jack Quaid), um cara cuja namorada foi morta por um super-herói viciado em drogas. Esse grupo não aceita que os sups vivam livremente cometendo crimes e matando pessoas enquanto são idolatrados pelas pessoas. Por isso seu objetivo é de expor a verdade.
Se as coisas estavam sombrias e distorcidas na primeira temporada do programa, na segunda, como tudo em 2020, é tudo muito, muito pior. Os supes dão uma guinada espetacularmente sombria com a chegada da novata Stormfront (Aya Cash) e nossos lutadores da resistência estão em fuga. Agora tem que fugir tanto dos heróis quanto da polícia.
Se você já assistiu aos episódios 1 a 3, confira nossa análise do que já aconteceu e nossas previsões sobre o que vem por aí:
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